Oi, pessoinha! Hoje pela manhã, quando fui escrever pra você, me dei conta: “mas onde estão meus modos?” Comecei falando com você sem nem mesmo me apresentar! Pois bem, vou fazer ainda melhor. Estes somos nós (no ano em que soubemos da sua chegada):
O nome da sua mãe é Luciana. Meu nome é Gilberto, e eu sou seu pai. Vê essa alegria em nosso rosto? Ela nem se compara à nossa alegria por sua causa. Agora, quando um de nós estiver lendo isso para você, a gente vai estar diferente, e muita coisa vai ter mudado: nossa casa, meus cabelos talvez estejam um pouco mais brancos e o da sua mãe, não faço ideia de que cor vai estar – a única coisa que sabemos, por experiência, é que ela vai pintar daqui a alguns dias. Mas se tem uma coisa que não mudou, ou melhor, só aumentou, é esse sentimento de amor incondicional por você e a gratidão por te termos em nossa vida. Desde ontem à noite, tudo que sua mãe e eu pensamos gira em torno de você – planos, ideias, vontades e medos. Você mudou tudo. Para melhor. Agora vou indo. Amanhã tem mais. Te amamos!
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